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2023
acrílico, seixo de rio e aço carbono
AR. Arranjos e Rio. Acrílico e pedras brutas. Dois materiais de naturezas tão diversas fazendo parte de uma mesma mostra. O acrílico é plano, industrial, homogêneo. As pedras têm volumes únicos, cores da natureza, aspereza. O acrílico é leve visualmente, um material com maior índice de refração, colorido e transparente também; as pedras são impenetráveis, pesadas, insubordinadas. Arranjos e Rio. Nos arranjos trabalhamos com planos horizontais e verticais. Temos formas distintas que juntas formam uma outra forma, e que em suas intersecções formam uma outra cor. É na relação e interação entre cores e formas que o trabalho se dá. Na série Rio há um deslocamento, tiramos as pedras de seu ambiente natural e as colocamos sobre bases, moldadas especialmente para cada pedra. Elas não se conformam, são as bases que se conformam a elas, assim como os corpos. São os corpos que unem estas peças, o corpo que olha as mesas e decifra as formas e cores, o corpo que tenta se amoldar às pedras, seja se sentando, pousando o cotovelo, ou apenas se apoiando. O corpo que é visto colorido atrás dos biombos e assim se transforma. Nesse território entre o industrial e a natureza o trabalho do designer se desenvolve. Quisemos trabalhar com esses dois extremos, tensionar a relação entre eles. Trouxemos para o campo principal do trabalho a natureza em seu estado bruto, esta que de diversas maneiras aludimos em outros projetos, como as séries Pedras, Campo e Paisagem. Trazer o fora para dentro, borrar os limites, lembrar do rio.
2023
acrílico, seixo de rio e aço carbono
AR.
Arranjos e Rio.
Acrílico e pedras brutas.
Dois materiais de naturezas tão diversas fazendo parte de uma mesma mostra.
O acrílico é plano, industrial, homogêneo. As pedras têm volumes únicos, cores da natureza, aspereza. O acrílico é leve visualmente, um material com maior índice de refração, colorido e transparente também; as pedras são impenetráveis, pesadas, insubordinadas.
Arranjos e Rio.
Nos arranjos trabalhamos com planos horizontais e verticais. Temos formas distintas que juntas formam uma outra forma, e que em suas intersecções formam uma outra cor.
É na relação e interação entre cores e formas que o trabalho se dá.
Na série Rio há um deslocamento, tiramos as pedras de seu ambiente natural e as colocamos sobre bases, moldadas especialmente para cada pedra. Elas não se conformam, são as bases que se conformam a elas, assim como os corpos.
São os corpos que unem estas peças, o corpo que olha as mesas e decifra as formas e cores, o corpo que tenta se amoldar às pedras, seja se sentando, pousando o cotovelo, ou apenas se apoiando.
O corpo que é visto colorido atrás dos biombos e assim se transforma.
Nesse território entre o industrial e a natureza o trabalho do designer se desenvolve. Quisemos trabalhar com esses dois extremos, tensionar a relação entre eles. Trouxemos para o campo principal do trabalho a natureza em seu estado bruto, esta que de diversas maneiras aludimos em outros projetos, como as séries Pedras, Campo e Paisagem.
Trazer o fora para dentro, borrar os limites, lembrar do rio.
Especificações
Materiais
acrílico, seixo de rio e aço carbono